quarta-feira, 11 de maio de 2011

Deus... a serpente... e Eva, tramaram Adão.

Deus... fodeu-nos bem fodidos...
À conta da serpente no jardim do éden, teremos que nos amanhar com as mulheres para o resto dos nossos dias.
Se não vejamos:
Quem convence a mulher a comer a maldita maça? Não é a serpente!? É pois! E quem convence o homem a comer a maça? Não é a mulher!? E quando deus aparece, o que faz a mulher? Tira água do capote, e deita a culpa na serpente…. E o que é que faz deus, culpa o desgraçado do homem.
Deus Castiga a serpente a rastejar para toda a eternidade, lixa-nos para a perpetuidade a rastejar para as mulheres como se tivéssemos tanta culpa como a serpente. Ou seja a mulher é que arma a trapalhada, e sai de fininho, e o desgraçado do Adão é que paga a factura.
Há aqui indícios claros de injustiça e anti-constitucionalidade quando a culpa é claramente da mulher e da serpente, e quem se fode é o homem (Adão deveria ter recorrido para o tribunal constitucional e ter tramado deus com uma choruda indemnização).
Para ser justo Deus haveria de ter juntado a serpente com a mulher (o que bem vistas as coisas, claramente parece ter feito), só se esqueceu de as por a rastejar mas ainda estou convencido que foi um pormenor técnico, que ainda vai a tempo de se emendar. Quanto ao castigo do homem, lá se haveria de arranjar alguma coisa que por mais cruel que fosse a sorte nunca poderia ter sido madrasta como a que foi.
Cá para mim, Deus papou a Eva muito antes de Adão, é que não tem outra explicação, se não vejamos:
Quando deus criou o éden, arranjou um casal de todas as criaturas do éden, o macho e a respectiva fêmea. Excepto para o corno do Adão que acreditou na história e andava para lá perdido a descascar bananas, e a ver todos animaizinhos acasalar… excepto Adão que continuava descascando banana... Quando na verdade, Deus papava a Eva que era uma verdadeira brasa, que Deus achava ser um desperdício para o Adão. Deus decide ir dando conta do material, já que o Adão era feito a imagem e semelhança de Deus, este achou que quando colocasse a Eva juntamente com o Adão, Eva nunca daria pela diferença...
Por esta altura Adão resolve questionar Deus sobre a falta da fêmea da sua espécie. Só que Deus entretanto já farto da Eva, que era uma verdadeira melga ninfomaníaca, devolve-a a Adão, escusado será dizer já toda estropiada.
É o que da os negócios com Deus, os judeus que o digam…
Só que entretanto a Eva topou a diferença e percebe que algo não bate certo… quando finalmente conhece Adão no verdadeiro sentido do termo, fica desiludida. Afinal deus não fez bem o Adão a imagem e semelhança. Eva continuava a gostar mais da primeira versão (género bananeira) do Adão. É ai que surge a serpente em acção, e diz a Eva:
- Se o Adão comer a maça tudo em Adão vai crescer e multiplicar, e não é apenas a inteligência como faz crer a bíblia.
- Ou seja fodeu o pobre do Adão que ainda não tinha comido ninguém, com a excepção da maça, e já o estavam a foder, à grande, sem culpa nenhuma.
Deus fode a Eva, E encorna o Adão.
A serpente fode a Eva, que por sua vez fode Adão.
E vem Deus fode toda a gente, excepto a Eva a quem já estava farto de a foder.
Conclusão:
Adão é sempre o fodido, quando ainda nem a Eva tinha fodido, quando está já tinha fodido com toda a gente. Menos com o Adão. Injusto não?
Veja-se ainda o caso dos judeus adoraram um falso Deus! Ofensa claramente mais gravosa que a de Adão e só andaram 2000 anos á procura da pátria ( que diga-se estava bem pertinho) e no fim quem se foderam foram os árabes que foram desapossados do território, vá lá salve-se do mal, o menos, ficaram com o petróleo e os judeus com as oliveiras e laranjeiras. Ao contrario seria bem pior…

sábado, 25 de dezembro de 2010

Predador? ou Presa?

As mulheres… não quem consiga viver com elas nem sem elas…
Pessoalmente já tentei viver com elas e não deu muito bom resultado.

Dou por mim a pensar porque raio, serei obrigado a aturar as mulheres. É que sinceramente já não tenho a mínima vontade… nem de conhecer novos espécimes… nem de aprofundar o conhecimento com os espécimes representativos daquela subespécie do homo sapiens.
A minha pertinência aqui é verdadeiramente simples!? Acham que algum caçador iria à caça se não tivesse a certeza absoluta que é ele o caçador?
É fodido sair para caçar e não saber qual o meu lugar na grande cadeia alimentar! Todos concordamos que deveria ser chato para o leão ser comido por uma gazela.
Como ficaria depois o ego do leão juntos dos seus comparsas!?
Com as mulheres, o problema é relativamente o mesmo… como são um animal bastante esquivo, e de uma ambiguidade lendária. Dizem não quando na verdade querem dizer sim, e dizem sim quando na verdade o que querem dizer é: “só se for já”.
É por isso para mim, impossível ter qualquer tipo de amizade com indivíduos do sexo feminino… primeiro porque existe claramente falta de afinidade e assuntos de conversa… futebol? Gajas? Cerveja? Naaaaahhh.
O diálogo com os homens é tão mais simples do que com as mulheres…
Com os homens não temos que fingir, nem omitir absolutamente nada.
Com os homens é possível ser-mos nós mesmos… apanhar uma grande bebedeira que eles não vão pensar mal de ti, antes pelo contrario… iram invejar a tua capacidade de ingerir álcool… consegue-se ainda insultar o árbitro sem ofender susceptibilidades.
É talvez por tudo isto que não tenho quase nenhum amigo homem…
E é também por isto que não tenho nenhuma amiga mulher.
E a verdade é simples… detesto homens porque são demasiado despromovidos de valores, pautam-se pela superficialidade em tudo que fazem.
Já as mulheres, pelo contrário, são apenas uma questão de género… torna-se difícil fazer amizade, entre o predador e presa… notem que não faço qualquer especificação sobre o papel desempenhado por cada um na cadeia alimentar, dado o seu elevado factor de ambiguidade. Não é por nada mas isso chateia-me.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ensaio sobre a velhice….


Estou nos 30… e chega a velha questão, da juventude passada, dos erros cometidos… da sapiência aprendida… e o velho dilema existencial… se voltaríamos a fazer tudinho igual se tivéssemos oportunidade? A maioria responderia que sim - voltaria na generalidade a fazer tudo de novo… mas eu não, eu faria tudinho diferente só pelo gozo de ver no que iria dar, mas também pelo gozo de poder trocar as voltas ao destino, e ver se o cabra da peste arranjaria modo de rescrever direito por linhas tortas!
Perante a impossibilidade, tenho que me amanhar com o que tenho, que neste caso até são 30. È inegável, sinto-me como a puta da musica do Rui Veloso e “parece que o mundo inteiro se uniu pra me tramar.”E se querem saber, estou bem fodido com isso e com a merda da musica que há uns dias para cá me anda continuamente crucificar… desperto com ela nos ouvidos pela manha e não abala o dia inteirinho! Basicamente os 30 são como o queimar dos últimos cartuchos de uma juventude outrora chamada de rasca, mas que agora é só do desenrasca. Como se não bastasse a “traição” socrática do aumento dos impostos e da puta da crise que já dura desde que me lembro…Já não bastava ter que enfrentar a crise, ainda tenho que o fazer com a velhice dos 30 à porta !!! Ter 30 no imediato só significa uma coisa: que já não tenho 29… nem 28… nem ainda 25… pode parecer uma dedução fácil, mas a maioria só consegue chegar a tal conclusão indirectamente… ou seja, só se apercebem com a chegada dos cabelos brancos, da barriguinha, das gajas começarem a olhar para os sobrinhos e putos que no nosso tempo andavam de vela acesa no nariz, mascando chicletes gorila, e felizes da vida por dar uns tralhos de bicicleta.
Sinto-me como o último dos Moicanos… Dos meus amigos de infância? Não sei de nenhum deles… Se calhar alguns já bateram as botas e esqueceram-se me mandar convite! Outros entretanto já casaram e tiveram filhos (o que não sei se não será ainda pior). E os que não casaram ou para lá marcham, ou é como se estivessem…. (puta que os pariu)
Daqui facilmente se conclui que os amigos são como as putas… aparecem e desaparecem mais facilmente que as antigas notas de 20 escudos… (assunto a dissertar brevemente).
Neste momento o meu gang resume-se a cinco (eu, eu, eu, eu, e ainda eu), sem contar com o Giovanni, amigo de longa data, mas que nos últimos tempos estorva mais do que o carvalho.
Estou frustrado… e sinto-me frustrado o que talvez queira dizer que estou mesmo frustrado, e talvez sirva de desculpa para a badalhoca linguagem que estou a utilizar a umas linhas ao para cá, mas tal facto deve-se simplesmente não à frustração em si, mas ao facto de assim ficar esteticamente mais apelativo e convincente… (a quem estou eu a tentar enganar... apetece-me escrever palavrões e pronto)
Veja o leitor que o meu escárnio é ainda maior quando há alguns cabrões, para quem a idade parece não pesar… continuam a fazer de conta que não tem 30 anos… noitadas… gajas… tabaco… álcool… gajas… 
Por isso foda-se os 30 anos e mais quem os tem…e para quem não os tem ainda, que se reveja nestes humildes versos prosados e comece a contar os dias… porque ou muito me engano ou os 40 vão chegar bem mais depressa que os 30. Aí então é melhor pensar num PPR e num bom lar de idosos de preferência sem gajas que é para não atrapalhar ainda mais.

Apenas porque gosto...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

wearing the inside out.

Um verdadeiro achado… mais uma fantástica musica Retirada do Fantástico álbum The Division Bell, acompanhada pelas não menos fantásticas telas de Salvador Dali.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Paradigma do amor...


É incompreensível a existência do amor?
 Para quê depositar as nossas expectativas em alguém que não nós próprios, muito menos fazer depender a nossa suposta felicidade na dependência directa de alguém…
Sejamos realistas, podemos pesquisar ou interrogarmo-nos o quanto quisermos, a quem pretendermos durante o tempo que desejarmos, mas nunca alguém em boa verdade irá dar-nos uma resposta concreta e concisa e cientifica para a singularidade do amor.
 O facto é tão verdadeiro, que o paradigma do amor ainda não foi devidamente dissecado e explicado pelos dogmas da ciência moderna. No máximo que a moderna ciência alcançou a respeito do amor foi relaciona-lo com processos bioquímicos existentes no cérebro humano… mas nunca no concreto… e porquê? Porque nem mesmo a existência incontestável do fenómeno do amor, foi alguma vez comprovada… por esse facto sou obrigado afirmar que é o amor é uma fábula… não para criancinhas como o pai natal ou a fadinha dos dentes… mas para adultos que após findarem a sua fase da puberdade necessitam de algo com se entreterem. Isto está de tal maneira bem feito que se assim não fosse, imaginem a nossa vida enquanto indivíduos em particular e sociedade em geral… e imaginem também no quanto poderíamos alcançar e conquistar com o tempo desperdiçado à procura do Amor (em alguns casos) ou um novo amor (noutros casos). Confesso que também não sei a resposta, mas de certeza que já teríamos avançado para a conquista do universo ao nível da odisseia Star Trek.
Será que não passamos toda a história da humanidade a confundir amor com desejo???
Não será o paradigma do amor apenas isso… desejo...? E nada mais…
Em todas as relações… após conquistado o desejo inicial, instala-se o vicio… a rotina a monotonia… todas as virtudes da pessoa anteriormente amada rapidamente se transformaram em defeitos… passamos a olhar para a fruta do vizinho (muitas das vezes bem pior que a nossa), e considera-la bem mais apetecível…
O que me leva mais uma vez a concluir, que o amor não passa de desejo um irracional, e quando concretizado… passamos a racionaliza-lo de uma outra forma… mais cerebral e menos sexual.
Mas então o que leva a que muitos casais fiquem uma eternidade juntos? Mais uma vez confesso que não sei, até pode ser que esteja errado, mas penso que seja o carinho… amizade, muitas vezes os filhos, e os compromissos efectuados perante a sociedade, simbolizados no altar perante as famílias e amigos… que muitas das vezes tem complexos de inferioridade em assumir que o seu casamento/relacionamento vai pelas horas da amargura. Ou ainda talvez seja pelo facto de no mais ínfimo subconsciente irracional de cada um de nós sabermos lá no fundinho dos fundilhos que não adianta arranjar um novo par… que vai acabar direitinho como o anterior… na monotonia e no vicio… por isso mais vale ficar com a mãe/pai dos nossos filhos que ir ajudar a criar os filhos dos outros… quando sabemos que no final resultado será de certeza igual ao primeiro, pode-se dar as voltas que se queira dar, no fim a natureza pensou em tudo… ou quase tudo, e nós em nada ou quase nada…

domingo, 11 de abril de 2010

On The Turning Away

Oiço sozinho na solidão escura, à sombra da lua os velhos floyd como se não houvesse amanha. Há noites assim em que nada mais apetece fazer que ficar no nosso canto apreciando uma boa musica e um belíssimo Jack Daniel´s e relembrando e revivendo… com uma pequena lágrima na face… longe dos amigos, da cidade e do quotidiano diário da vida e como sabe bem viver assim a vida, feita de suaves momentos a que apenas nós damos o devido valor. Para mim é destes singelos momentos que me trazem imenso prazer, dos quais é feita a vida.
De facto há noites que transbordam melancolia por todos os poros, às quais se deve reservar um pouco de espaço para recordar um pouquinho daquilo que somos e fomos. Esta musica dos Floyd é de facto especial, se há erros que cometi e que me arrependo profundamente e que jamais poderei corrigir, um deles é o de nunca ter assistido a um concerto dos Floyd ao vivo.
A felicidade pode estar por vezes tão perto, e nas coisas mais singelas, basta para isso fazer aquilo que realmente se gosta.
Quem me ensinou amar Floyd, infelizmente já não se encontra mais entre nós neste mundo, mas espero sinceramente que onde quer que esteja ainda os consiga apreciar tanto quanto eu...


P:S Como adoro realizar pequenos retiros espirituais.